segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Modus Operandi

No seu dia-a-dia e como é do Vosso conhecimento, o Guarda-Nocturno inicia a sua missão apresentando-se até às 00 horas na Esquadra da PSP a que está adstrito.

Devidamente fardado e identificado, recebe do graduado de serviço a arma regulamentar bem como as recomendações que se imponham por pertinentes para a nova madrugada.

Já a bordo da viatura em que se desloca, informa via rádio os colegas das áreas contíguas, cerca de 15, que está ao serviço, efectuando dessa forma um controlo das condições do equipamento, em termos de emissão e de recepção.

Assim, os Guardas-Nocturnos em rede, ficam informados dos meios operacionais para as horas que se seguem que, articulados com os das forças policiais, lhes permitem melhor gerir o factor risco e a possibilidade de uma acção mais concertada.

As primeiras rondas, aleatórias e rotineiras, propõem-se ser de reconhecimento do estado de movimentação de pessoas e de viaturas na área, atendendo ao que é rotineiro para aquele dia da semana e do mês, bem como das condições em que se encontram os bens dos seus subscritores, nomeadamente os veículos automóveis e os estabelecimentos. É importante identificar, o mais cedo possível, a normalidade habitual, de acordo com a experiência diária e os parâmetros recolhidos no momento da angariação ( e que constam da sua base de dados confidencial ) bem como das informações que os seus subscritores lhe façam chegar, as vezes que se tornarem pertinentes, como se solicita, sempre que ocorra algo mais insólito ou anormal.

Com o avanço da madrugada e o reconhecimento inicial completo, a movimentação a uma velocidade reduzida, procura detectar o que quer que seja que contrarie a rotina habitual. Às vezes, um pequeno nada, pode indiciar que algo está eminente pelo que, aquilo que para o cidadão comum pode até nem ser relevante, para o Guarda-Nocturno assume um sinal de alerta e de prevenção, quantas vezes partilhado com os colegas e com os elementos policiais. Noutras ocasiões, a primeira impressão pode até ser infundada mas, serviu decerto para cortar a rotina e apurar os sentidos, quando mais importa.

O silêncio, quebrado aqui e ali, pelas comunicações dos colegas, permite que se vá seguindo o evoluir do que se passa com cada um e assim, poder assegurar também o apoio que se imponha aos mesmos na hora certa.

A acção concertada é dissuasora e cria, na dinâmica de grupo, a redução do risco e a possibilidade de com isso se minimizar a ocorrência de situações que comprometam a segurança pública e a integridade física de pessoas e bens, incluindo do próprio Guarda-Nocturno.

O nascer do dia marca a satisfação do dever cumprido e o concluir de mais uma madrugada.

As ocorrências verificadas ( o vidro da viatura mal fechado, a porta aberta, a luz ligada, o prédio com a porta entreaberta, o alarme accionado nos veículos, residências e estabelecimentos, o lojista a trabalhar até mais tarde e com quem o Guarda-Nocturno se manteve alguns minutos em cavaqueira, a viatura ou o indivíduo que se tornou objecto de mais atenção ou que até, para o mesmo houve necessidade de se accionar os meios necessários, marcam, mesmo no dia mais “ normal “, em que não houve o delito ou o ilícito propriamente dito, situações em que a presença do Guarda-Nocturno fez a diferença e cumpriu a sua razão de ser.

Informados, os subscritores sempre que necessário, por contacto telefónico ou por relatório deixado no local, em casos menos relevantes e em que não a haja necessidade da sua presença, o registo de bordo dessa madrugada, assinala o sucedido.

No regresso à Esquadra e, independentemente da informação telefónica atempada ao graduado de serviço e/ou aos tripulantes do carro-patrulha, é a mesma reiterada verbalmente e, sempre que se considere oportuno, acompanhada de relatório escrito para conhecimento do Senhor Comandante de Esquadra.

Antes do regresso a casa, entregue a arma regulamentar e assinado o livro de ponto na saída, o Guarda-Nocturno informa via rádio os colegas, que dá por terminado o seu trabalho e, eventualmente, que na madrugada seguinte ou em alguns dos dias que se seguem estará de folga ou de férias, com o conhecimento prévio e aprovação das autoridades policiais e administrativas. Na sua ausência, o seu patrulhamento é assegurado, em condições de reciprocidade, pelos colegas das áreas contíguas, assegurando o mesmo contudo, a recepção de qualquer chamada telefónica que lhe seja destinada.

Autocolante Identificador


Autocolante Identificador
Os escritórios, armazéns e estabelecimentos subscritores do serviço de vigilância complementar nocturna prestada pelos Guardas-Nocturnos, exibem o autocolante identificador amarelo referente à sua adesão.Dissuasor, já que informa que o local é patrulhado amiúde pelo Guarda-Nocturno o que necessariamente coloca o delinquente na perspectiva de uma possível intercepção eminente, tem também como objectivo informar o colega que o substitui nas suas folgas e férias, que os contactos nocturnos do proprietário do estabelecimento, constam da base de dados confidencial do mesmo, pelo que, em caso de dúvida do que quer que seja ou, sempre que se torne necessário um contacto urgente ( por exemplo, mesmo numa ruptura de águas ou num foco de incêndio ), tal diligência é requerida e possível de imediato.


Recomenda-se ainda aos subscritores do serviço, que mantenham sempre actualizados os seus contactos junto do seu Guarda-Nocturno e, caso tenham ou venham a adquirir um sistema electrónico de alarme, o conectem de imediato, também ao número de telefone do Guarda-Nocturno ou, se estiver ligado a uma central de alarmes, dêem instruções à mesma para que, em qualquer disparo do sistema e mesmo antes de, como habitual, contactarem telefonicamente o estabelecimento e só depois os outros contactos, liguem de imediato para o Guarda-Nocturno, evitando-se assim perdas de tempo e permitindo uma intervenção atempada, fundamental para impedir a consumação do assalto, se for o caso ou, na sua impossibilidade, para reduzir as hipóteses de fuga dos eventuais suspeitos e consequente recuperação dos objectos furtados.

Ourivesaria assaltada

A Ourivesaria Cristal situada na Rua Elias Garcia, perto do C.C.Babilónia, foi assaltado por desconhecidos no fim de semana de 26 e 27 de Janeiro de 2008.
Não se sabe qual dos dias foi porque só foi detectado o assalto no dia 28 quando abriram o estabelecimento. Segundo apurei fizeram um buraco para terem acesso ao interior da loja pelo interior do prédio. No estabelecimento apenas deixaram os artigos de praa e relógios tendo furtado todo o ouro no valor de 80.000,00 € (16.000 contos).

Indevíduos Suspeitos

Foram à dias intercetados por o Guarda Nocturno da Venteira Este, na Rua Capitão Plácido de Abreu, dois indevíduos por se tornarem suspeitos.
Ao abordá-los, os dois suspeitos, informáram que andavam a passear e que não tinham identificação. Chamado o carro patrulha da PSP para serem identificados verificou-se que eram irmãos e que um deles tinham um mandato de captura. O suspeito foi detido e transportado à Esquadra.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Viatura recuperada

Hoje dia 12 de Janeiro de 2008, cerca das 4 horas desta madrugada, foi recuperada pelo Guarda Nocturno da Venteira Sul (Quinta do Borel e Casas do Lago), uma carrinha de marca Audi A4 que ostentava matrículas Espanholas que se veio a apurar serem falsas.
Apurou-se que a carrinha era Portuguesa e constava para a preender por ter sido furtada, foi recuperada na Urbanização Casas do Lago junto ao Cemitério da Amadora.